Para comemorar os 30 anos de lutas, em defesa de uma educação pública e de qualidade social, o Sind-Ute realizou nos dias 21 a 24 de julho na cidade de Poços de Caldas seu 8º congresso do Sind-UTE e 20º dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação de Minas Gerais, cujo tema central é “ Educação Pública de Qualidade Social: respeito à vida e à dignidade de educandos(as) e educadores(as)”.
O evento que teve a participação de representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), deputados, especialistas em educação, dos ministros chefe da Casa Civil, Luiz Soares Dulci, e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, contou com quase 1900 profissionais da educação que participam como delegados/as eleitos/as em seus locais de trabalho.Do norte de Minas mais de 200 representantes participaram, sendo 78 de Montes Claros.
O 8º Congresso do Sind-UTE/MG reservou aos seus participantes atividades diversas, sendo as comemorações aos 30 anos da Entidade momentos especiais do Encontro. “Há três décadas, o Sind-UTE/MG vem construindo e consolidando sua história na luta incessante em defesa dos interesses dos trabalhadores e trabalhadoras em educação. Participamos ativamente das lutas pela redemocratização do País e na defesa da classe trabalhadora brasileira. Essa trajetória faz do nosso Sindicato um dos mais combativos de Minas Gerais”, afirmou a coordenadora Inez Camargos.
Além de atividades culturais, palestras, debates, plenárias, ato político comemorativo ao aniversario da Entidade, homenagens aos presidentes e coordenadores gerais da entidade nesses 30 anos: Luiz Soares Dulci, Fernando Cabral , Rosaura de Magalhães, Antônio Roberto Lambertucci, Antônio Carlos Hilário e à coordenadora Maria Inez Camargos, houve também uma homenagem especial à escritora e poetisa Cora Coralina, que dá nome ao Congresso.
Homenagem à Cora Coralina
O Sind-UTE/MG prestou homenagem neste Congresso à escritora e Poetisa Goiana, nascida na cidade de Goiás, Cora Coralina que começou a escrever poemas e contos aos 14 anos de idade, mas somente aos 77 ficou conhecida no Brasil, tendo sido revela por meio da admiração do também escritor e poeta mineiro, Carlos Drumond de Andrade.
Cora cursou apenas as primeiras letras, mas trouxe consigo a simplicidade, a essência do olhar, o sentimento, a vida e o espírito de vanguarda. Trilhou a vida enfrentando barreira e vencendo obstáculos. Faleceu em 1985, mas deixou uma vasta obra literária, hoje estudada nas principais instituições de ensino do Brasil, Estados Unidos, França, Canadá, Alemanha, dentre outros paises. Definiu-se em frases tais como: “Eu sou aquela mulher a quem a vida muito ensinou. Ensinou a não desistir da luta”.
