sábado, 22 de novembro de 2008

Recorte histórico da Educação a Distância - EAD – no mundo e no Brasil

O impacto causado na sociedade atual pela educação a distância é um assunto bastante explorado no momento, mas, ainda há muito para se discutir. Os debates sobre EAD visam o esclarecimento deste processo de ensino-aprendizagem, e conseqüentemente, a conscientização de todos, quanto ao gerenciamento da auto-aprendizagem mediada por recursos didáticos sistematicamente organizados e vinculados por diversos meios de comunicação.
Cursos a distância estão se propagando a uma grande velocidade e muitas vezes na intenção de acompanhar esta evolução, alguns se intitulam capacitados para este projeto. Porém, sabemos que se faz necessário um direcionamento no sentido de manter qualitativamente os níveis de aprendizagem, visando à valorização da EAD. A intervenção da comunidade acadêmica, verdadeiramente comprometida, se faz necessária na condução e formação daqueles que atuarão na EAD. Os padrões éticos da educação devem ser preservados e amplamente divulgados.
EAD tem participado do processo educativo desde os tempos mais remotos. Em torno de 1728, por exemplo, em Boston (EUA), publicou-se através da gazeta de Boston o anúncio de que os participantes de um curso de taquigrafia à distância receberiam em suas casas as lições ou instruções. Mas, apenas no século XIX na Europa que foi caracterizada a primeira geração de procedimento de ensino a distância por meio de correspondência.
No decorrer deste século, registrou-se em vários países uma crescente utilização do sistema de ensino por correspondência, e como em quase todas as áreas, as guerras ocorridas mundialmente, impulsionaram os avanços nos meios de comunicação, e conseqüentemente o desenvolvimento das metodologias aplicadas ao ensino a distância.
No Brasil a evolução histórica da EAD não foi diferente da ocorrida nos demais países, apenas iniciou-se algum tempo depois. Registra-se que em marinha utilizou-se do ensino por correspondência. Em 1941 foi fundado o Instituto Universal Brasileiro, sediado em São Paulo-SP, os cursos oferecidos na época eram basicamente profissionalizantes e tecnologias como o rádio e posteriormente a televisão permitiram a ampliação e diversificação dos programas de EAD. Em 1992 foi criada a Coordenadoria Nacional de educação a distância na estrutura do MEC e a partir de 1995, a Secretaria de Educação a distância. Os registros de experiências e trabalhos de EAD no Brasil, não se resumem apenas aos exemplos aqui citados, mas são inúmeros.É cada vez mais evidente que a “educação encurta distâncias”, removendo as barreiras e isto se aplica à EAD embora pareça contraditória a sua terminologia. Sabe-se que ao longo do tempo este modelo de ensino tem se superado e alcançado distâncias cada vez maiores, universalizando o conhecimento científico e possibilitando que todas as classes, principalmente as menos favorecidas, tenham acesso à educação.
É através das inovações tecnológicas que o aprimoramento das metodologias aplicadas no processo de Educação a distância deve aproximar cada vez mais os orientadores de seus alunos. Hoje, isto já pode ocorrer de forma interativa e em tempo real, através das diversas formas como, por exemplo, as videoconferências e os chats.
Muitos são os componentes desta modalidade tão contextualizada de ensino e muitos são os fatores que têm contribuído para o sucesso da EAD no Brasil e no mundo, mas o principal estímulo tem sido os inúmeros frutos deste empreendimento inovador.
Autor: Rosevania Correia Nunes
" Nem o tempo, poderá apagar este amor."

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Informação e comunicação na educação

Autores: Rejane Kellen, Roque, Rosalva, Rosaly, Rosana, Rosemary, Rosevânia, Rosiane, Roberta Souza, Sabrina, Samara e Wiara.
Texto corrigido por: Rosevania Correia Nunes da Mata

Educar por meios formais e convencionais a todos para satisfazer as múltiplas demandas da sociedade é hoje um compromisso praticamente inviável. Desta forma, torna-se necessário estabelecer uma moderna infra-estrutura e organização que atenda a explosiva demanda da clientela da sociedade industrial. Alguns educadores sentiram o rápido desenvolvimento das redes de computadores, o aumento do poder dos computadores pessoais e os grandes avanços tecnológicos na possibilidade de armazenamento de informação transformando-os numa forma nova e interativa de ultrapassar o tempo e a distância entre o professor e o aluno.
As novas tecnologias utilizadas para acabar com essa distância têm proporcionado a abrangência da comunicação e informação. Cada vez mais, professores e alunos estão dispostos a trocar idéias, vivências, experiências, das quais ambos saem enriquecidos, mesmo não estando frente a frente. Neste contexto, o educador ensina e aprende ao mesmo tempo, aprimorando os conhecimentos adquiridos através das trocas de informações.
Considerando que, inevitavelmente a grande quantidade de informação
disponível tem pulverizado o mundo moderno, deve-se atentar para a utilização do
tempo dedicado ao estudo. A racionalização do tempo disponível durante os estudos
passa pela necessidade de reformas curriculares para adaptação à nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) do Ministério da Educação e Cultura (MEC). Programar novos currículos exige a introdução de novas metodologias e ferramentas de ensino, bem como o domínio destas por parte dos professores. A combinação de todos os pontos já mencionados deve ter como objetivo principal permitir ao educando desenvolver uma elevada capacidade de criticar, analisar e sintetizar soluções. Além de favorecer também, habilidades profissionais, intelectuais e emocionais que irão transformar a realidade a sua volta, buscando sempre o diálogo para construir uma sociedade harmoniosa, participativa e organizada. A vasta fonte de informação constitui um elemento desafiador para educadores que em sua grande maioria estão se preparando.
Observa-se que, se torna cada vez mais difícil para o professor escolher as informações mais atualizadas, importantes e significativas.
Outra dificuldade que o professor brasileiro encontra pra entrar no mundo digital e tornar a aprendizagem mais ágil e participativa é a estrutura das escolas. Na prática, são poucas as que oferecem laboratório de informática e capacitação para professores.
Os investimentos com vistas a proporcionar ambientes com infra-estrutura adequada para o aprendizado de qualidade, através das mídias, fazem-se necessários.
Há ainda, o fato de que as mudanças vêm acontecendo muito rapidamente e, para acompanhá-las, será necessário que os professores que estão apenas na ponta do iceberg da educação, fossem mais ouvidos, munidos de material didático e principalmente, sejam devidamente preparados.
Uma nova postura em relação às metodologias vem se delineando sob pressão da sociedade. É importante ressaltar que as tecnologias podem e devem ser um meio de aperfeiçoamento ao processo ensino-aprendizagem, no entanto, o que vemos na prática é que, em grande parte da sua utilização, ela apenas reproduz as falhas do nosso sistema educacional. É preciso haver, uma mudança de mentalidade, nesta concepção de educação, mas, muitos profissionais ainda resistem, nem sempre estão abertos ao novo e não compreendem que uma educação verdadeira e eficaz só acontece se a relação professor/aluno se democratizar tornando mais aberta e interativa.
À medida que se incorpora as novas tecnologias, a tendência do ensino das escolas brasileiras é avançar, pois são ferramentas indispensáveis nos nossos dias, e o conhecimento, sabemos trás segurança e autonomia, e, quando o processo se dá dentro do contexto interativo, torna-se mais rico e prazeroso para todos os envolvidos. É primordial que as novas metodologias gerem resultados, visando uma transformação e integração, sempre embasada na reflexão e ação. Suscitando a necessidade, prazer, credibilidade e criação de hábitos, com o escopo de um processo permanente de aprendizagem.
Entende-se que, o computador, a internet e as novas tecnologias possibilitam de forma rápida e fácil a informação e comunicação na educação, principalmente em se tratando de educação à distância, pois viabiliza a interatividade que possibilita a interação de forma democrática, justa, pacífica e igualitária. Para isso, o fator primordial é o diálogo, o entendimento que resultará no conhecimento pela análise e reflexão em simultaneidade com outras pessoas de forma interdisciplinar e construtiva. Ao falarmos de informação e comunicação, estamos diante das duas palavras que revolucionaram o ensino e a educação à distância. Hoje a informação é a palavra chave, apenas precisamos estruturá-la, para que a comunicação e os resultados desta sejam eficientes.

Voando ...


Linda menina abra as asas
Voe o mais alto que puder
Acredite você pode ir ainda mais alto
Feche os olhos, imagine-se
Nunca olhe para baixo
De a mão ao céu
Alcance o universo, almeje o infinito
Transpasse as barreiras da realidade
e siga seu coração.

Daniel Lessa